Festeja rija e caos! É o que se viveu logo após o apito final ontem no Estádio Nacional do Zimpeto. Os “Mambas” estão no CHAN oito anos depois, algo que logo que o árbitro confirmou ao apitar pela última vez gerou um clima jamais visto no Zimpeto. Euforia total, acompanhado de caos, com o público a invadir massivamente o campo, carregando jogadores e membros da equipa técnica liderada por Chiquinho Conde. É uma grande façanha chegar a um evento continental, depois de várias tentativas fracassadas.
Mais de dez mil pessoas desceram para o relvado, numa festa que até se confundia com o vandalismo. Feizal Sidat, presidente da FMF, foi também carregado pelo eufórico público, ao som dos hoye hoye, hoye.
Um ambiente deslumbrante que só tem paralelo ao vivido em Julho de 1997, quando os “Mambas” se apuraram ao CAN de Burkina Faso graças uma reviravolta épica sobre o Malawi.
Aliás, a selecção malawiana ficará sempre gravada nas grandes façanhas de Moçambique: 1997 e 2022, passam 25 anos, mas ontem não pareceu assim.