Chegar, ver e vencer! É tudo quanto se pode dizer da participação do Ferroviário de Maputo em Joanesburgo, cidade sul-africana que desde o passado dia 22 até ontem, 27, acolheu as seis equipas campeãs nacionais pelos seis países que compunham o Grupo “E” da Divisão Este, designadamente Jozi Nuggets, da África do Sul, Ferroviário de Maputo, de Moçambique, Dolphins, do Botswana, Lions Club, da Namíbia, UNZA Pacers, da Zâmbia, e Mercenaries, do Zimbabwe, para a disputa do apuramento para a Liga Africana de Basquetebol, com datas marcadas para 26 de Novembro a 1 de Dezembro, a princípio para as oito equipas que estarão no grupo do Ferroviário na capital ruandesa, Kigali, mas com hipóteses de ser em Maputo, porque o Ferroviário também candidatou-se para acolher essa mesma fase.
Chegado a Joanesburgo com duas semanas de preparação depois das miniférias após a epopeia dos “playoff”do título nacional e sem qualquer jogo de controlo para a competição que ontem encerrou, o conjunto de Milagre Macome pode darse ao luxo de afirmar categoricamente que foi digno representante do país nesta fase, pelo desvelo, notoriedade, robustez ou bravura demonstrados nas cinco partidas em pleno realizadas. Reagiu positivamente e soube puxar os galões quando se viu ameaçado, sobretudo nos jogos frente ao Mercenaries do Zimbabwe e dos universitários zambianos, UNZA Pacers, que chegaram a fazer mossa ao campeão nacional.
No jogo vital contra UNZA Pacers, que determinava quem passava em primeiro neste Grupo “E”, ficou evidente o poderio da equipa nacional (vitória locomotiva por 84-69) neste torneio perante um adversário que tudo fez, sobretudo nos dois primeiros quartos, para valorizar a vitória locomotiva. Os zambianos, recorde-se, acompanham o Ferroviário para a Liga Africana de Basquetebol na qualidade de segundos classificados.