Artur Semedo comandou a equipa do Desportivo na deslocação ao Songo já decidido que não iria cumprir os dois anos de con-trato celebrado com o clube porque o quotidiano daquela formação não se conjugava com seus princípios profissionais e estavam longe de corresponder aos padrões exigidos no Moçambola.
A relação entre a equipa técnica liderada por Artur Semedo com a direcção do clube jamais foi católica, porque des-de a primeira hora o treinador chamou a si a responsabilidade de grande parte da estrutura do futebol, coadjuvado pelo direc-tor desportivo, Alexandre Rosa “Chandó”.
Neste xadrez o vice-presidente para a Área de Futebol, Danilo Correia, era o colaborador directo da equipa, enquan-to o presidente Inácio Bernardo não tinha qualquer poder e muitas vezes, mesmo o desejando, não tomava as decisões importantes sobre a equipa.