De ano em ano a arbitragem deixa ficar claro que é o sector mais “frágil” dos intervenientes da maior festa do futebol nacional: o Moçambola, uma marca que, pelo anos que leva, já devia estar bem consolidada. Infelizmente os gestores da prova continuam a tentar tapar o “sol com a peneira”, acabando por ser coniventes nas falcatruas porque, provavelmente, não têm bases para ter mão dura sobre os homens do apito, porque não têm moral para o efeito, tendo em conta os valores estipulados para pagar os árbitros em cada jogo.
Por detrás dos cenários infelizes devidamente retratados pela comunicação social há uma Comissão Nacional de Árbitros de Futebol (CNAF) que dá a entender que é a principal obreira dos diversos atropelos em diversos jogos nos quais invariavelmente decide-se quem deve ganhar ou perder, tirando a essência da beleza do jogo. A CNAF insiste em criar situações de suspeições nas nomeações dos árbitros, indicando certos juízes para partidas estratégicas, no qual uns fazem mais jogos fora, mesmo residindo distante dos locais onde se realizam as tais partidas.
O apelo feito pelos gestores da maior prova de futebol no que tange às últimas jornadas do Moçambola, quanto a mim, prende-se à preservação da marca. Não sendo descabido, o apelo acaba por ser infeliz quando dirigido àqueles que têm por obrigação retratar factos.