Podia estar aqui somente a exaltar o facto de Moçambique qualificar-se ao próximo CAN de sub-20, pela terceira vez, a segunda consecutiva (pela mão de Dário Monteiro), preenchendo este espaço com rasgados elogios pela caminhada dos “Mambinhas”; pelo percurso vitorioso até chegar à final, mas, peço desculpas, não poderei. Ainda quero perceber se estou num manicómio, abandonado, mesmo sem manifestação comprovada de perturbação mental (acredito), ou, de contrário, estou mesmo com uns parafusos a menos.
Infelizmente, sobre o Torneio da COSAFA, falo sobre o que aconteceu dentro das quatro linhas, vou dizer apenas: parabéns rapaziada. Parabéns, mister Dário Monteiro, por este feito. Estamos orgulhos de vocês. Esperamos que no próximo CAN sejamos mais felizes. Também aproveito este espaço para “agradecer a todos os clubes (em especial a Liga Desportiva de Maputo por estar à beira de ser penalizada por ceder jogadores e toda a sua equipa técnica para defender os interesses do país) que prepararam os seus jogadores, disponibilizando-os ao seleccionador, Dário Monteiro, que os comando para esta qualificação ao CAN da categoria, com o seu inegável saber, demonstrando, acima de tudo, um grande sentido de pátria”. E fico por aqui.
Agora vou disponibilizar-me para a competição-mor cá do burgo, o Moçambola, sobretudo, voltando ao que me referi nos primeiros parágrafos, querendo perceber se o meu nível de leigo livra-me de pensar que estou num manicómio.
Acompanhei a par e passo o desenrolar do caso Liga Moçambicana de Futebol (LMF)/Liga Desportiva de Maputo (LDM). Não me apaixonei por nenhuma das partes, confesso. Fui, primeiro, ver o que defende o regulamento da Federação Moçambicana de Futebol (LMF) quanto ao adiamento de jogos motivado pela convocação de jogadores às selecções, mas depois lembrei-me que o Moçambola tem regras próprias. Li, reli os números do artigo para a mesma circunstância, que não diz grande diferença. Somente omite o número de jogadores convocados para justificar o adiamento de um jogo.