Portugal venceu o Luxemburgo por 2-0 e garantiu ontem a qualificação para a fase final do Campeonato da Europa, pela sétima vez consecutiva, desde 1996. Chega, assim, ao fim esta corrida que começou tremida, com dois empates, mas que acabou com tranquilidade e segurança. A selecção entrou em campo vacinada contra os buracos do Josy Barthel e desta vez optou pelo pragmatismo em detrimento do espectáculo para ser bem-sucedida. Objectivo alcançado.
Fernando Santos fez apenas três alterações cirúrgicas [Raphael Guerreiro por Mário Silva; Danilo por Rúben Neves; e André Silva por Gonçalo Paciência], mas a verdade é que o estilo de jogo foi bem distinto do que tínhamos visto na goleada à Lituânia no Algarve. Com Danilo mais fixo à frente da defesa, Pizzi, Bruno Fernandes e Bernardo Silva procuraram zonas mais interiores para o apoio directo a Cristiano Ronaldo e André Silva.
Portugal procurava, desta forma, evitar as zonas mais degradadas do relvado, junto às laterais, com um futebol mais directo. Numa primeira fase, com algumas dificuldades em segurar as segundas bolas, permitindo algumas transições rápidas ao Luxemburgo, com destaque para as iniciativas do lateral direito, Jans, que explorava o muito espaço que encontrou na sua ala, precisamente a zona do campo que se degradou mais rapidamente.
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