A SELECÇÃO Nacional de hóquei em patins está a afinar os últimos pormenores em solo nacional antes da partida no próximo dia 29 para Portugal, onde irá cumprir a última fase de preparação para o “Mundial” marcado para San Juan de 7 a 13 de Novembro.
A equipa técnica, liderada pelo técnico português, Jorge Oliveira, auxiliado por Pedro Tivane, tem estado focalizar as baterias na finalização, um aspecto que tem causado alguma preocupação. Oliveira e Tivane tem chamado atenção nos treinos, que não basta atacar bem é preciso fazer golos, pois só com golos pode-se vencer jogos. Assim, o sistema ofensivo com jogadas a dois toques tem se visto muito nos treinos.
A ideia é que ao estágio em Portugal, onde tem previsto quatro jogos de controlo (30 e 31 de Outubro/ 1 e 2 de Novembro) diante do Marinhese, Académica de Coimbra, Mealhada e Oliveira do Hospital, os níveis estejam elevados. Aliás, é nesse treino que será testado mais ao detalhe a condição física, técnica e táctica da Selecção Nacional, já contando com os hoquistas que actuam em Portugal, a saber: Igor Alves (guarda-redes), Bruno Pinto (defesa), Marinho, Filipe Vaz, Filipe Nabais e Ricardo Castanheira (todos eles avançados).
Entretanto, a lista dos cinco jogadores que partirão de Maputo para o estágio em Lisboa será conhecido no treino da próxima quarta-feira, estando neste momento a trabalhar com 12 jogadores, dois guarda-redes e dez de campo.
Moçambique faz a sua estreia no “Mundial” defrontando Angola a 7 de Novembro. Nos dias subsequentes bate-se com Espanha e Argentina pelo Grupo “A”.
O Grupo “B” é formado por Portugal, campeão do mundo, França, Itália e Chile.
De referir , que o combinado nacional irá regressar a uma cidade (San Juan) onde foi muito feliz em 2011, já que foi lá onde obteve a melhor classificação de sempre (quarto lugar).
Entretanto, a Federação Moçambicana de Patinagem (FMP) desdobra-se em esforços para criar todas as condições para a viabilização do estágio nas terras lusas e a participação no Mundial, não tendo ainda colhido o valor orçamentado para esta “operação” que é de 9.100 milhões de meticais.
