Ainda com uma jornada por disputar, o Desportivo da capital do país, que ganhou direito a disputar o Moçambola por via da secretaria, conseguiu a manutenção, um objectivo que chegou a estar em dúvida, depois de terminado em terceiro lugar na primeira volta e em boa posição para atacar o título.
A equipa vinha tendo exibições de vulto, mas viria a entrar para a segunda volta de atropelo em atropelo, descrente e perdendo pontos atrás pontos, até cair para a zona de despromoção.
As desinteligências entre a direcção e a equipa técnica, chefiada por Artur Semedo, resultaram numa conferência de imprensa em que os elementos da mesma acabaram por denunciar algumas situações que punham em causa o trabalho e o desenvolvimento da equipa no jogo, sendo das mais graves as condições materiais efectivas para o desenvolvimento do treino e incumprimento inaceitável do pagamento dos ordenados, estrangulando o exercício de cidadania dos seus profissionais.