Nas eleições da Liga Moçambicana de Futebol (LMF) a vitória de Ananias Couana era previsível. Na opinião de muitos analistas entregar o “martelo” a Tony Gravata, numa altura em que a credibilização do Moçambola ainda não é um dado adquirido, podia constituir um grande risco para a próxima prova.
Já se dizia que Couana, segundo eles, estava melhor entrosado nos “lobbies” para a viabilização do próximo Moçambola, que até hoje não se sabe ao certo quando vai começar, mas com uma certeza quase que absoluta que, descendo cinco equipas este ano, serão 14 a disputar a prova no próximo ano.
O reeleito presidente da LMF provavelmente não terá feito um trabalho aturado para convencer os eleitores, porque chegou a pensar que seria candidato único. A entrada tardia de Tony, que à luz dos estatutos da LMF ficaria de fora na corrida, não assustou Couana e pode ter sido este a convencer as estruturas competentes a conceder as tais 48 horas ao seu adversário eleitoral para organizar-se e poder concorrer de “igual para igual”.