Nem a vitória tangencial (1-0) sobre o Ferroviário de Maputo foi suficiente para evitar a despromoção do histórico Maxaquene, uma vez que na conjugação de outros resultados o máximo que conseguiu foi o 12.º lugar, o primeiro da despromoção. Sete anos depois da última grande conquista, o Moçambola-2012, o quase centenário chora pela inédita despromoção.
À entrada para a derradeira jornada do Campeonato Nacional, os “tricolores” já faziam contas da ida à despromoção, porque para a manutenção dependia da conjugação de outros resultados e até durante a tarde chegou mesmo a estar com um passo no Moçambola 2020, contudo no final dos 90 minutos não valeu em nada o triunfo (1-0) alcançado ante um Ferroviário de Maputo que se apresentou remodelado a pensar na final da Taça de Moçambique, que se disputa quarta-feira à noite.
A despromoção do Maxaquene vencedor de cinco campeonatosnacionais e oito Taças de Moçambique ocorre pela primeira nestes 43 anos do Campeonato Nacional, é a face mais visível de um tigre de papel que este ano viveu um pouco de tudo que é crise, desde à directiva a de resultados. e a estas alturaos adeptos e as Linhas aéreas de Moçambique, principal empresaintegradora, devem estar a dividir culpas, já que a crise começou com os primeiros a negaram imposição no voto e os segundos a retirarem apoio porque o seu candidato não foi o vencedor. São outras histórias que serão encontradas noutro espaço desta edição, porque a nós cabe o jogo, que mesmo duvidando que haja quem esteja interessado em saber como foi, o certo é que houve jogo e é necessário descrever.