Ananias Couana, presidente da Liga Moçambicana de Futebol (LMF), lamentou semana passada que o organismo que dirige não tenha ainda conseguido identificar realmente quem tem problemas na questão das arbitragens tendenciosas que se assistem nalgum momento. O dirigente diz que não se sabe ao certo quem são promotores, se os dirigentes dos clubes ou os próprios árbitros.
Falando ao desafio no balanço do Moçambola-2019 e também do primeiro mandato a frente dos destinos da LMF, Couana mostrou vontade de maior aproximação à Procuradoria-Geral da República de modo que se passe de especulações à prática, para desta forma acabar com este mal que enferma o futebol nacional e pode afugentar parceiros.
Couana analisou o campeonato de 16 equipas, com maior enfoque no último terminado há uma semana. O dirigente faz uma avaliação a dois níveis.
– Primeiro, o desportivo e segundo a questão de sustentabilidade financeira. Penso que desportivamente foi melhor e mais competitivo. Teve maior número de jogos, porque com 30 jornadas teve mais um mês de competição. Então, em termos de ocupação dos envolvidos, tivemos mais um mês de trabalho, disse.