Durante os quatro anos que durou o mandato de Alberto Simango Jr. na Federação Moçambicana de Futebol (FMF), trabalhei lado-a-lado com o homem derrotado por Feizal Sidat nas eleições do passado sábado.
Estive ao lado de Simango Jr. prestando colaboração no seu consulado, criando uma ligação profícua entre a instituição e a imprensa, afinal a FMF é gigante de impacto na sociedade e era preciso comunicar com algum critério.
Antes de estar por dentro da FMF, fui crítico a Feizal Sidat, principalmente desde a ponta final do seu primeiro mandato e em todo o segundo.
“Por culpa sua em, eventualmente, não ter conseguido fazer meios-amigos do que inimigos poderosos ou, então, por naturais forças externas, Simango Jr. fez um mandato sem um único dia de paz. Sem paz, atacado por todos os lados e diabolizado, o homem tinha que ser demasiado forte para seguir gerindo a FMF”
As nossas diferenças começaram em Angola, porque não concordei com a forma como havia despedido Mart Nooij, através de uma comunicação à imprensa, ademais estrangeira e para piorar defendia eu, a 10 dias do final do contrato.