Como era expectável, o Sporting derrotou um V. Setúbal altamente limitado por força de um vírus que deixou mais de meia equipa de fora e que fez com que os sadinos só levassem 16 jogadores para a ficha de jogo.
O que não era expectável e atendendo até ao discurso negativista de Julio Velázquez na antevisão do jogo, é que a equipa de Alvalade precisou de sofrer tanto para regressar à Lisboa com os três pontos.
Após uma semana recheada de episódios tristes, o jogo foi competitivo nos primeiros 20 minutos. A partir daí o Sporting começou a deixar vincada a superioridade perante um conjunto que parecia começar a mostrar debilidades físicas. Linhas muito juntas, chegada tardia a lances e referências de marcação perdidas.
Foi com naturalidade, por isso, que os leões inauguraram o marcador ainda antes da meia hora de jogo, num autogolo de João Meira quando tentava interceptar um cruzamento de Ristovski. Aos 34 minutos, Bruno Fernandes ampliou para 2-0, na conversão de um penálti a castigar falta de Pirri na área sadina sobre o capitão do Sporting.
Confortável, a equipa de Silas baixou o ritmo. Ainda assim, nada que a pusesse em perigo, até porque, mesmo assim, dispôs de uma grande oportunidade para ampliar o marcador no regresso aos balneários.
Por essa altura, o Vitória parecia mais compenetrado em cair de pé e evitar que o Sporting arrancasse para uma goleada.
Só que aos 63 minutos o pontapé certeiro de Carlinhos parecia ter um qualquer princípio activo capaz de curar a mais resistente das maleitas.
A partir daí os homens de Velázquez ganharam forças extras e os fantasmas recentes da equipa de Silas voltaram atormentá-la.
Enquanto procurou o golo de tranquilidade, o Sporting tremeu em proporções idênticas.
Coates viu um amarelo desnecessário que o deixa fora do dérbi com o Benfica na próxima sexta-feira e os setubalenses ainda podem queixar-se de falta de sorte, quando um cabeceamento embateu no ferro e na recarga Guedes cabeceou por cima, com Max ainda a tentar recompor-se.
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