O antigo presidente da Federação Moçambicana de Ténis (FMT), Valige Tauabo, diz ter deixado o ténis moçambicano numa base que lhe permite dar um salto para altos voos, depois de uma fase turbulenta em que a modalidade esteve praticamente paralisada.
Eleito pela primeira vez em Maio de 2010, Valige Tauabo presidiu a FMT até Dezembro do ano passado, depois de ter sido reeleito em Dezembro de 2014 para um mandato que cessaria em Janeiro de 2019.
Mas uma missão política movimentou-lhe no mesmo mês de Maputo para Palma, em Cabo Delgado, onde exerceu o cargo de administrador distrital, facto que forçou o prolongamento do seu mandato até 20 de Dezembro último, dia em que se realizou a Assembleia-Geral que culminou com a eleição de Jonas Júnior, por sinal presidente de continuidade.
No momento de balanço de nove anos à frente da FMT, Valige Tauabo manifestou-se orgulhoso pelo facto ter conseguido tirar o ténis moçambicano do marasmo em que se encontrava quando assumiu pela primeira vez o cargo.
A saída forçada do então presidente da FMT Arão Nhancale, em 2008, também para uma missão política, deixou o ténis numa situação de abandono sem suporte financeiro do Governo; isto porque a federação estava numa situação ilegal; apoio dos organismos desportivos internacionais, nomeadamente a Federação Internacional (ITF na sigla inglesa) e a Confederação Africana da modalidade (CAT).