O tenista júnior Bruno Nhavene, que cumpre o quinto ano como bolseiro da Federação Moçambicana da modalidade (FMT) no centro de alto-rendimento em Marrocos, é um exemplo claro de uma visão a longo prazo sobre a projecção de talentos para o ténis profissional.
Este sonho, iniciado pelo antigo presidente da FMT, Valige Tauabo, pode surtir os efeitos desejados se continuar a apostar no talentoso jovem que hoje ascendeu à posição 218 no “ranking” de juniores da ITF.
Bruno Nhavene, que foi até à final de pares de um dos “Futures” – torneios internacionais de seniores pontuáveis para ATP (Associação de Tenistas Profissionais) – realizados no ano passado em Maputo, inseridos no Standard Bank Open, é actualmente o sexto no “ranking” africano de juniores.
Esses feitos colocam Bruno Nhavene à porta do ténis profissional ainda júnior. Valige Tauabo lamenta o facto de não ter conseguido lançar para os vários centros, devido a limitações financeiras, mais atletas para esses centros, mas salienta que está criada a base composta por tenistas cuja margem de progressão permite que Moçambique sonhe mais a esse respeito.
Hoje há mais tenistas juniores a competir a nível de seniores, sendo este o escalão com menor número de atletas já que muitos penduraram as raquetes.
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