No passado dia 5 de Janeiro o ENH enviou uma carta a Antoninho Muchanga dando conta que não iria renovar o contrato para dar continuidade ao trabalho que iniciou há sete meses, findo no último dia de Dezembro de 2019. De acordo com Antoninho, estava tudo acertado para que fosse o treinador da equipa de Vilankulo em 2020 e explica as razões.
Tive vários encontros com o presidente do ENH para perspectivar o plantel da presente época. Até ao dia 27 de Dezembro mantínhamos encontros regulares. Confesso que dormia com a esperança de que ia continuar nesta equipa. Por esse motivo ainda tenho as minhas coisas em Vilankulo, contou Antoninho, dizendo que depois de receber a carta foi ao encontro do presidente que não conseguiu darlhe uma explicação com cabeça, tronco e membros sobre a não renovação do contrato, recordando-se que “o presidente fez alusão a uma mulher que ficando grávida espera dar a luz, mas um aborto inesperado estraga o sonho de ela ser mãe. Reagi dizendo que o seu argumento não tinha qualquer ligação com o futebol e ficou sem mais palavras”, disse.
O técnico considera que Tavares não foi elegante no tratamento do seu caso, criando expectativas em si, lembrando que no princípio a abordagem foi cordial. “Quando ele quis que eu deixasse o Maxaquene proporcionou vários encontros comigo e falava com respeito e elegância. Devia ter procedido da mesma maneira na hora da minha saída. O treinador deve entender que há outras expectativas para o clube. Nunca é eterno”, lamentou.