O GUARDA-redes Horácio Tivane, de 21 anos de idade, recentemente reintegrado no plantel principal do Costa do Sol, onde tinha sido afastado por um alegado problema cardíaco que não passava de uma tentativa de inviabilizar a carreira do atleta nos “canarinhos”.
O clube compromete-se a reparar todos os danos emergentes do seus “injusto” afastamento do plantel, ou seja, com a readmissão no plantel, Horácio ganha, por outro lado, direito de auferir todos os salários que lhe foram negados durante grande parte do ano, altura em que o atleta andou num autêntico braço-de-ferro com o clube.
Horácio havia sido afastado do plantel, na altura sob o comando de Artur Semedo, em Maio, pelo director Desportivo do Costa do Sol, Rui Évora, porque que tinha um problema cardíaco, segundo os exames feitos pelo médico do clube, Artur Machava.
Só que, o diagnóstico de Artur Machava nunca convenceu o jovem atleta, que com ajuda de familiares e outras pessoas de boa vontade conseguiu juntar dinheiro para fazer outros testes, pois está na posse de exames que provam em contrário, efectuados no Instituto do Coração (ICOR) e no Hospital Central de Maputo (HCM), as duas das unidades sanitárias mais credíveis na área de cardiologia no país, que provaram que Horácio estava apto para a prática de futebol.
Os resultados dos exames do ICOR e do HCM levaram Horácio a aventar a hipótese de ser alvo de sabotagem por parte de Rui Évora, por este ter no plantel um guarda-redes com laços familiares.
Na quinta-feira, finalmente, o clube reconheceu a autenticidade dos exames apresentados pelo atleta e para evitar mais celeuma, optou por reintegrá-lo no plantel e pagar tudo o que lhe é devido.