Três treinadores con-firmaram que não vão treinar nenhuma equi-pa este ano. Arnaldo Salvado é o nome mais vistoso de todos, mas há tam-bém o de Mussá Osman, agora escolhido para director técni-co do Textáfrica do Chimoio, e ainda de Aleixo Fumo, com as mesmas funções no Ferroviário da Beira.
Realce-se que os três trei-nadores referidos já ultrapas-saram a barreira dos 60 anos de idade e a pergunta que não quer calar é: sentem que chegou o momento de reformar ou se o dirigismo serve de refúgio? Ar-naldo Salvado já disse que estar na Federação Moçambicana de Futebol (FMF), como director técnico, não é um adeus à carreira de treinador, revelando que tem a esperança de voltar a trabalhar num clube como técnico e ainda poder lutar por títulos.
Lembrar que Arnaldo Sal-vado é o treinador moçambica-no com mais títulos nacionais, numa carreira iniciada na for-mação do Clube de Desportos da Costa do Sol, passando pela Associação Desportiva de Pem-ba, sua primeira experiência a treinar seniores, antes de re-gressar aos canarinhos e mar-car um dos melhores períodos da vida daquele clube. Salvado também treinou, recorde-se, o Ferroviário de Maputo, Maxa-quene, Ferroviário de Nampula e ainda o extinto Atlético Muçulmano.
Sempre com ideias de pers-pectivas de desenvolvimento futebolístico nacional, não sen-do, neste momento, opção para treinar clubes moçambicanos, Arnaldo Salvado está presen-temente a fazer o que sempre quis: emprestar ao futebol o seu saber, contribuindo para a or-ganização e edificação de bases que no futuro possam colocar Moçambique em outros pata-mares, aumentando a compe-titividade e a qualidade futebo-lística que nos últimos tempos teima em baixar drasticamente.
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