O Campeonato Na-cional de Verão, havido há uma se-mana, não só pro-duziu novos de-tentores de títulos a nível dos diversos escalões campeões, como também recordistas, com destaque para Caio Lobo, nadador juvenil do Clube Naval de Maputo, destronado pelo Tubarões, também da capital do país.
Enquanto o Tubarões exibia a musculatura a nível dos esca-lões e em ambos sexos, como resultado do equilibro em ter-mos de representatividade nas camadas da formação (pré–iniciados, iniciados e infantis) e no escalão absoluto (juvenis, juniores e seniores), o rival Na-val teve o seu forte apenas na iniciação, já que maior parte dos seus atletas das categorias superiores nadam fora de por-tas e não puderam vir a Maputo por motivos académicos.
Esta é uma das razões da corrente que defendia o adia-mento do Nacional entre os filiados à associação da cida-de de Maputo, curiosamente a que mais clubes alberga no país, mas que não vincou já que o campeonato estava den-tro do período habitual.
De facto, se o Naval entrava para esta edição para defender o seu único título, então não esteve atento ao seu principal adversário Tubarões, este que levou tudo e mais alguma coi-sa para reivindicar o estatuto de melhor clube de natação da actualidade e que se resume em três títulos de Verão, nomeadamente nas épocas 2016-2017, 2017-2018 e 2019-2020. Foi também campeão nacional de Inverno nas edições 2016-2017 e 2017-2018.
O Naval conquistou, por sua vez, a edição 2018-2019 como resultado de uma época que marcou o seu apogeu, de-pois de muitos anos de abso-luto silêncio durante os quais dedicou-se e depositou os seus recursos à formação, numa es-tratégia bem desenhada e que lhe conferiu ainda o título da cidade de Maputo.
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