O desporto e todas as suas ocorrências não podiam ficar indiferentes e desinteressadas do que no momento nos absorve e nos preocupa: o Covid-19, um “serial killer” que já matou milhares de pessoas pelo mundo sem confins, arrasou impiedosamente mercados financeiros e, exponencialmente, forçou milhões de pessoas ao isolamento social.
O jogo da vida!
Este é um jogo desigual do qual não há memória na vigência deste século XXI, pois que sendo contra um adversário literalmente desconhecido e mais grave ainda, desregrado. A humanidade, apanhada em contraponto e desavisada, ainda busca por reflexos válidos e apropriados para fazer frente à ameaça.
E essa é uma tarefa que também cabe ao desporto. Até porque provada a sua transversalidade com todas as demais vertentes (económicas e sociais), o desporto precisa reinventar-se para sobreviver. As federações, as associações, os clubes e os atletas devem entender que o momento é de forjar novas regras de existência. E esse despoletar de consciências deve iniciar-se antes mesmo de começar a faltar salário a todos quantos são protagonistas activos do espectáculo desportivo.
Pode crer a extensa tribo do desporto que as restrições que nos são impostas e reproduzidas parcialmente na comunicação do Presidente Nyusi na sexta-feira passada são apenas o princípio de momentos mais gravosos que se adivinham, ainda que a advertência nos tenha soado – e ainda bem – sem histerias e mesmo sem nenhum sinal de pânico.
A verdade é que hoje, tal como ontem, quando foi reportado o primeiro caso positivo do coronavírus em Mocambique, é o primeiro dia do resto das nossas vidas inteiramente dedicadas à luta contra um adversário que não respeita nenhuma regra de jogo. Mas ainda assim é um jogo que nos interessa ganhar.
Porque este é o jogo da vida!
Almiro Santos
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