A Federação Moçambicana de Futebol (FMF), na voz do seu director técnico, Arnaldo Salvado, faz saber que a partir do próximo ano (2021) os treinadores adjuntos das equipas principais vão ser obrigados a ter o nível “A” da CAF, o mesmo canudo exigido aos treinadores principais. Segundo Arnaldo Salvado, esta é uma das recentes normas da CAF, que tem como objectivo emprestar mais qualidade ao futebol africano.
Presentemente, “verificamos que há treinadores de nível “B” em Moçambique, que são treinadores-principais. A CAF defende que o treinador deve apostar na sua própria formação”, disse Salvado, reforçando que “exigimos aos treinadores estrangeiros que tenham feito o nível mais alto do seu continente. No Moçambola, os técnicos estrangeiros devem ter o UEFA Pro. Não podemos continuar a ter treinadores a ocupar lugares que não merecem”, realçou, revelando também que “este ano, a federação aceitou treinadores que não tenham o nível exigido de formação, o que não será tolerado em 2021”. O curso de nível “A” já estava programado para ser ministrado neste primeiro semestre e no segundo semestre deste ano, por forma a abranger os treinadores de todas as províncias, mas “devido à eclosão do coronavírus ficamos sem espaço para a realização dessa, dentre outras actividades que tínhamos programado para este ano”, referiu.
Em Moçambique, de acordo com a FMF, os treinadores de iniciados e juvenis devem ter o nível “C” e os que vão trabalhar com os juniores devem ter frequentado o nível “B”.