Chama-se Sílvia Eduardo Panguana, ex-barreirista do Desportivo de Maputo. Nasceu num 16 de Fevereiro de há 30 anos, em Maputo, como primeira sorte do casal Eduardo Panguana e Telma Maria Correia. Depois dela nasceram dois rapazes, nomeadamente Nerço e Nilton, que também praticaram desporto, mas não foram para além do primeiro escalão do basquetebol “alvi-negro”.
Sílvia nasceu com a velocidade no seu ADN. Era tão rápida que a mãe a apelidou de andorinha. Uma andorinha que entre os irmãos foi a que voou mais alto, ao extremo de conseguir estar no melhor evento desportivo do mundo, no caso, os Jogos Olímpicos de Londres, em 2012. Foi como convidada, para sentir de perto as vibrações que se experimentam em eventos daquela envergadura e, quiçá, sonhar com dias melhores na modalidade.
Na sua brilhante carreira assinalável, a nível doméstico ganhou tudo o que havia a ganhar, individual e colectivamente. Fora de portas esteve em dois pódios, designadamente uma prata nos “Africanos” de juniores, nas Maurícias, e um bronze nos jogos da Lusofonia, em Goa, Índia. Os ancestrais devem ter conspirado a seu favor, pois o solo goense suporta as raízes da mãe.