O Desportivo de Maputo sai de um problema e entra noutro, num círculo vicioso que tem marcado a vida deste emblemático clube da capital moçambicana.
Ainda a braços com problemas de salários e de pagamento de prémios de assinatura de contratos a alguns dos jogadores que se juntaram ao clube para a temporada 2020, agora são os trabalhadores afectos à equipa principal de futebol em rota de colisão com a sua direcção.
Um grupo de seis trabalhadores exige o pagamento de sete salários em atraso e, como forma de pressão a quem de direito, decidiram por trancar as portas que dão acesso à sede do clube.
DÍVIDA APENAS
COM PESSOAL DA SAD
Ao que apurámos, o edifício-sede do Desportivo de Maputo está inacessível, devido ao encerramento dos respectivos portões por parte dos trabalhadores afectos à equipa principal de futebol que reclamam sete meses de salários em atraso.
Quando a contestação iniciou, semana passada, estava em cima da mesa o pagamento de seis meses de salários, mas porque o mês de Março está a chegar ao fim e não foi pago, então, a dívida sobe para nove meses.
É isso que soubemos de um dos trabalhadores grevistas que, sem querer gravar entrevista e nem ser identificado sob pena de represálias, deixou claro que o clube está em dívida apenas com o pessoal que está afecto à equipa principal de futebol.