Sábado, 6 de Maio, o Maxaquene completou 103 anos de existência. Como é de domínio público, o clube está mergulhado em grandes dificuldades. Os actuais gestores não contam com o apoio das Linhas Aéreas de Moçambique (ADM) e dos Aeroportos de Moçambique (ADM), sócios-patrocinadores da colectividade, e, face à situação, precisam de encontrar novas formas, num exercício que se afigura reconhecidamente difícil.
As dívidas avultadas, acumuladas de vários anos, são um dos maiores problemas que enfrentam. É nessa perspectiva que o clube “tricolor”, detendo infra-estruturas em zona bem localizada (a baixa da cidade), acredita num futuro promissor e já desenhou “um plano estratégico”, com vista a uma nova filosofia de gestão para poder sair da crise, sem, contudo, enveredar pelo imediatismo”.
António Costa, actualmente presidente da Mesa da Assembleia-Geral, que em outros tempos desempenhou funções de vice-presidente para a área financeira, foi escolhido pela direcção dos “maxacas” para dar a cara, trazendo em traços gerais o “plano estratégico” desenhado para um novo Maxaquene.