A cidade de Maputo será o palco, entre os dias nos dias 9 e 10 de Junho, da XVIII Assembleia da FIBA-África. Este importante evento reunirá participantes de 50 países africanos, promovendo discussões e decisões relevantes para o basquetebol do continente africano.
No congresso, serão discutidos vários assuntos, destacando-se workshop ligado à mulher, basquetebol juvenil, construção de novas infra-estruturas, sorteio para as provas AfroCan e AfroBasket, que terão lugar em Angola e Ruanda, respectivamente.
“Este congresso é histórico, pois marca a primeira vez que é realizado no país, na África Austral e em uma nação de língua portuguesa. Temos aqui reunida toda a elite do basquetebol africano, o que é extremamente gratificante. Podemos esperar um recorde de participantes, o que é de grande importância para nós, uma vez que toda a África está comprometida com o progresso do basquetebol no continente. Participamos desses eventos para buscar soluções para os inúmeros desafios que o basquetebol africano enfrenta, e isso é de extrema importância para nós”, afirmou o moçambicano Aníbal Manave, presidente da FIBA-África.
Por seu turno, o secretário-geral da FIBA-África, Alphonse Bilé, o evento deveria acontecer em Abdjan, na Costa do Marfim, mas foi remarcado para Moçambique, para celebrar a organização que o país tem nesta modalidade, sobretudo quando se trata do basquetebol feminino.
“Vai ter um congresso que se prevê participação de cerca de 200 pessoas, porque cada país tem o direito de se fazer represente com 10 delegados. Em Maputo serão elegidos o presidente da FIBA, os membros do Comité Executivo e também vão ser eleitos aqui os membros das seis zonas da FIBA-África”, disse.
Já o presidente da Federação Moçambicana de Basquetebol (FMB), Roque Sebastião, afirmou que o Congresso é uma oportunidade para o continente discutir questões cruciais e perspectivas para o desenvolvimento do basquetebol em África.