A Federação Internacional de Basquetebol (FIBA), entidade máxima do basquetebol mundial, compartilhou com o Presidente Filipe Nyusi as perspectivas de desenvolvimento da modalidade da bola-ao-cesto em África e, mais especificamente, em Moçambique.
Num encontro de cortesia havido na Presidência da República, por ocasião da realização, hoje e sábado, em Maputo, do XVIII Congresso da FIBA-África, cujo ponto mais alto será a reeleição do moçambicano Aníbal Manave para a presidência do organismo no quadriénio 2023-27, a FIBA disse estar optimista em relação ao futuro da modalidade em África, destacando a organização da Basketball Africa League (BAL) como prova.
Em outro momento, a FIBA disse que a cada vez maior presença de jogadores africanos nas principais ligas do basquetebol ao redor do mundo testemunha o potencial que a modalidade tem para continuar a crescer no continente Berço da Humanidade.
Os outros pontos destacados como pautando o futuro do basquetebol africano passam pelo incremento das competições de selecções seniores, de clubes e a aposta em provas onde tomam parte três jogadores por equipa (3×3), que muito têm contribuído para a promoção da modalidade.
“Antes de mais, estamos agradecidos pelo apoio que o Governo de Moçambique presta ao basquetebol no país e, em particular, na realização do Congresso da FIBA-África em Maputo”, começou por dizer Andreas Zagklis, secretário-geral da FIBA-Mundo, que foi o porta-voz do encontro com Filipe Nyusi.
“Deixamos claro o compromisso da FIBA em apoiar o desenvolvimento do basquetebol masculino e feminino em Moçambique. Aliás, a realização, no passado mês de Dezembro, da Taça dos Clubes Campeões Africanos de femininos foi a última demonstração do compromisso do país com o basquetebol”, precisou Andreas Zagklis.
Estas e outras perspectivas do basquetebol africano foram apresentadas a Filipe Nyusi por uma delegação composta pelo presidente, vice-presidente e secretário-geral da FIBA-Mundo, respectivamente Hamane Niang (Mali), Sheik Saud Ali Al-Thani (Qatar) e Andreas Zagklis (Grécia). A delegação integrava ainda o próprio presidente da FIBA-África, o moçambicano Aníbal Manave, e o respectivo secretário-geral, Alphonso Bilé (Costa do Marfim), para além do secretário de Estado de Desporto (SED), Gilberto Mendes.