Com a Covid-19 as pessoas em todo mundo vão adoptar novos comportamentos, novas formas de estar. desafio conversou com várias personalidades desportivas para ouvir as suas opiniões sobre como o desporto vai ser encarado quando for decretado o seu regresso. Todas as pessoas ouvidas são de opinião que, pela forma como o novo coronavírus se propaga, o mundo vai ter de conviver com ele nos próximos tempos, estando o desporto a ser desafiado a se reinventar para fazer face aos tempos que estão por vir.
O ex-director nacional dos Desportos, Ilídio Silva, afirma categoricamente que, pelas informações de que dispõem, sob ponto vista científico, “o vírus vai se manter nos próximos dois anos. Há regiões em outros pontos do mundo em que o vírus já havia desaparecido ou estava em vias disso, mas já estão a surgir novas infecções. No entanto a vida vai continuar. Por isso mesmo alguns países decidiram por relaxar as medidas de prevenção para que as pessoas possam produzir e salvar a economia. O desporto é uma indústria e não deve ficar parado, porque se assim acontecer muitas pessoas vão para o desemprego. Nesses países a que me referi estão a se criar mecanismos para que não haja reinfecções no desporto de alta competição, onde todos os intervenientes devem ter as mesmas condições para competir. Será essa uma situação difícil para os países pobres”, sublinhou Ilídio Silva.
O nosso interlocutor avança com a ideia de que o país não pode, nesta circunstância, ficar à espera do poder divino, alertando que há cidadãos moçambicanos que teimam em não cumprir com as medidas de prevenção.
