A batalha jurídica pela posse da Academia da Namaacha, envolvendo a Federação Moçambicana de Futebol (FMF) e os antigos sócios do clube do com mesmo nome, que dura há quase uma década – foi entre 2015 e 2016 que os últimos gestores abandonaram as instalações – continua.
O mais recente acontecimento à volta do imbróglio é o despacho que, segundo o director executivo do Clube da Namaacha, Rafael Langa, chumba o pedido de restituição da posse da Academia à FMF pelo Tribunal Judicial Distrital, depois dos sócios da colectividade terem reavido as chaves do recinto e tomado as instalações, o que consideram legítimo por alegado incumprimento da entidade que gere o futebol no país das cláusulas do acordo que culminou com a transformação das infra-estruturas em centro para a lapidação de talentos.
Rafael Langa disse adiante que a FMF intentou acção, em Abril, de restituição de posse contra três membros do clube que, por sinal, estão à frente do processo visando à recuperação das infra-estruturas onde a Academia funcionou desde a sua inauguração em 2002, depois de reabilitada no âmbito do acordo celebrado pelo então presidente da federação, o saudoso Mário Esteves Coluna, e a anterior direcção do Clube da Namaacha.