Bruno Pimentel, novo seleccionador nacional de hóquei em patins, está satisfeito com o empenho dos hoquistas que esta semana cumprem a quinta semana de trabalho tendo em vista a preparação para o Africano da modalidade agendado para Cairo, Egipto, entre os dias 22 e 26 de Agosto.
“Podem esperar de mim muito trabalho e dedicação. Será uma nova etapa de muitos sacrifícios que terei de me sujeitar, mas por uma causa boa e nobre. É verdade que temos ainda muito pouco trabalho, porque começámos a treinar tarde, mas a fasquia para um país como o nosso, com enorme tradição na modalidade, é sempre elevada. Ninguém entra em campo para perder, e tenho dito que sonhar não é proibido”, afirmou Pimentel.
A anteceder a reacção do novo seleccionador, o vice-presidente da Federação Moçambicana de Patinagem para as Relações Institucionais, Sidique Aly, deu o ponto de situação sobre as condições logísticas, tendo apelado ao apoio do Governo e do empresariado local na criação de condições para a participação no “Africano”.
“Para materializarmos a nossa presença contamos com apoio do Governo, de parceiros e do empresariado local. Neste momento, estamos a angariar apoios”. Questionado pela imprensa, quanto estava orçada a “operação Cairo”, Sidique Aly disse que seis milhões de meticais é o valor necessário para levar as duas selecções ao Cairo.
Num outro desenvolvimento, o dirigente disse haver algumas promessas e que a federação aguarda que essas ajudas sejam materializadas nos próximos dias.
No plano de preparação desenhado pelo gabinete técnico, liderado por Pedro Pimentel, o objectivo passa por um estágio de uma semana no Cairo, antes do início da competição, onde deverá realizar alguns jogos de controlo.
Angola, Egipto e África do Sul são os adversários das equipas nacionais.
No “Africano” realizado em Luanda, em 2019, Moçambique terminou em segundo lugar, tendo perdido na final frente à Angola, por 5-3.