Recordar é viver. Este velho adágio ganha mais sentido nos dias atípicos que vivemos. O confinamento, para além de ser a nossa fiel companheira nas horas ociosas, obriga-nos a recorrer à máquina do tempo em busca de memórias e factos que fazem parte da história do nosso desporto e não só.
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“Chegou a hora de dizer basta à Selecção Nacional e de dar lugar aos mais novos, para além de que não há nenhuma motivação para continuar a fazer parte dela. Sou profissional da bola e dependo do f u – tebol para viver, e não posso ficar prejudicado financeiramente por causa da selecção”. Foi com estas palavras, num dia como este (29 de Junho de 1998), que o ex-internacional moçambicano Francisco Queriol Conde Júnior, ou simplesmente Chiquinho Conde, numa entrevista ao nosso tablóide, disse adeus à Selecção Nacional de Futebol.
Chiquinho Conde disse que a sua posição era irreversível, acrescentando que havia chegado a hora de deixar de ser “Mamba” porque não havia nenhuma motivação para continuar a sê-lo.