Nos últimos anos tem sido recorrente o debate sobre o aumento do número de jogadores estrangeiros que podem ser inscritos e colocados em campo no futebol moçambicano.
De um passado em que cada clube só podia inscrever três atletas não moçambicanos, o número subiu para cinco, sendo que, destes, quatro podem constar da ficha técnica no dia do jogo.
Mas há mais. Dos quatro que vão a jogo, apenas três podem estar em simultâneo em campo.
“A questão de tratamento bilateral entre os países devia ser a base. Depois segue a regional, num claro reconhecimento de que os países da África Austral são o primeiro mercado internacional dos nossos futebolistas, seguido do africano e, por fim, o mundial. Porque se os nossos atletas mal vão à Nigéria, Camarões ou a outros países da África Ocidental, porque as nossas fronteiras estariam escancaradas em sentido inverso?”
Agora, um grupo de clubes está a forçar uma emenda na norma que aceita a utilização de jogadores estrangeiros em Moçambique, pretendo que o número possa subir para sete (7) e sem nenhuma limitação quanto à sua efectiva utilização.
Ou seja, ter sete atletas inscritos e poder usá-los de forma indiscriminada no dia do jogo.