O primeiro terço da época futebolística em Portugal, onde actua a maior parte dos futebolistas moçambicanos que milita no estrangeiro, tem trazido boas e más notícias com alguns factos surpreendentes que vão “espicaçado” semana-a-semana o interesse dos adeptos que seguem atentamente a evolução dos “artistas da bola”.
Neste rescaldo da evolução dos internacionais além-fronteiras é preciso assinalar o “salto” dado por Geny Catamo, que passou da condição emprestado pouco utilizado nos clubes por onde passou: Guimarães e Marítimo, à indispensável no Sporting de Rúben Amorim. Na história de futebolistas moçambicanos que passaram pelos “verde-e-brancos”, pós-independência, não há memória de um que esteja a ter o destaque do extremo-esquerdo de 22 anos.
A ascensão de Geny é explicada pela sua superação da onda de lesões musculares que desde a sua chegada ao Sporting em 2021 colocaram-no em “Xeque-Mate”, impedindo a sua progressão. Cem por cento apto fisicamente, o internacional moçambicano tem dado excelentes indicações na I Liga Portuguesa, após ter sido a revelação da pré-época ao ser melhor marcador com três golos.
É verdade que ainda não marcou em jogos oficiais, quer na a I Liga, quer na Liga Europa, mas as suas exibições têm convencido Rúben Amorim, que em dez jogos oficiais (oito no campeonato e dois na Liga Europa) lançou-o sempre em campo e os resultados têm sido animadores. Na I Liga, os “Leões” lideram isolados com 22 pontos a frente dos rivais Benfica (21) e Porto (19) que vão sendo os “papa” títulos nos últimos anos.