SÉRGIO FERNANDO
O jogo entre o Ferroviário de Nacala e o seu homónimo de Lichinga não chegou ao fim devido ao caos instalado no campo pertencente à equipa local. A confusão, que obrigou a Polícia da República de Moçambique a disparar gás lacrimogéneo, foi provocada pelo público em protesto à alegada má actuação da equipa de arbitragem.
O encontro começou com uma dinâmica monótona de ambas partes, pois os ataques não criavam impacto sobre as balizas adversárias. O Ferroviário tentava impor as suas estratégias de jogo, mas acabava desarmado. A vantagem dos visitantes é que o treinador conhece bem a casa, ou seja, os seus pontos fortes fracos.
O Ferroviário sempre procurou reagir, mas sem nenhuma surpresa. Então, o juiz da partida decide mandar as duas equipas para o merecido descanso.
No reatamento, foi notório que o Ferroviário de Nacala já tinha resolvido o seu “TPC” e entrou para a quadra com mais intensidade e visitas frequentes à baliza defendida por Jonas.