Em Fevereiro, Comboio chegou ao Textáfrica cheio de ambições e, para concretizá-las, levou consigo 13 jogadores, todos provenientes do Incomáti. O objectivo era formar um bom plantel no Textáfrica, que na altura acabava de eleger um novo presidente, Joaquim Todo Jr., mais conhecido por Quinito nos meandros desportivos. Nessa altura, os “fabris” acabavam de sofrer uma enorme razia no plantel do ano passado, que saiu invocando incumprimento contratual do clube de Chimoio.
A par disso, Artur Comboio pretendia “vingar-se” do Incomáti, clube que lhe deve cerca de seis meses de salários referentes a 2019, dívida que incluía o plantel. Chegados ao Textáfrica, Comboio e o grupo de 13 jogadores depararam-se com problemas ainda maiores: falta de salários (no lugar deles alguns subsídios) e de condições de trabalho.
Começou em surdina a troca de acusações entre Comboio, jogadores e a direcção. O técnico queixava-se, obviamente, da falta de salários e condições de trabalho, o mesmo grito dos atletas. Já a direcção dizia em tom bem alto que não tinha condições para pagar salários decentes por falta de receitas. Quinito sempre sublinhou que os “fabris”, sem receita de bilheteira, sua principal fonte de renda, não teriam como pagar os salários, mas sim subsídios.
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