Costuma-se dizer que as nossas primeiras vezes que as coisas nos acontecem são os pontos nevrálgicos das nossas vidas, isto é, únicos e inesquecíveis. Sem poderes instrospectivos para ler os seus estados emocionais, o facto é que Teixeira, Tununo, Fidel ou Xirasse, o mesmo sucedendo com Bonera e o ilustre desconhecido dos moçambicanos Ricardo Mondlane, não cabem em si de tamanha alegria pela principiante chamada à Selecção Nacional, em vias de regressar à acção para os importantes compromissos que tem pela frente. São jovens jogadores com histórias de vida profissional, cada um com suas nuances, entretanto, estas histórias que vão desaguar no mesmo mar, que é o sonho realizado de partilhar balneário com seus ídolos que até há pouco tempo os viam em telas de televisão, tais quais Dominguez, Mexer, Zainadine, etc. Aliás, a convocatória de Luís Gonçalves é prova viva de que quem trabalha tem espaço nos Mambas e isso vai catapultar outros miúdos com os mesmos sonhos de um dia vestir o manto nacional, como, uníssono, puderam afirmar nesta reportagem.
CHEGA AOS MAMBAS COM 18 ANOS
– “Na vida temos que esperar tudo. Eu tenho trabalhado muito para representar as grandes equipas nacionais ou internacionais. Estava à espera de um dia ser chamado para as selecções nacionais, mas não exactamente para os Mambas, como aconteceu agora. Esperava uma oportunidade para os Sub-23. Quando recebi esta informação por parte dos meus cunhados, que viram o meu nome, foi uma emoção muito grande. Preferi não dar logo a notícia à minha mãe. Esperei pela hora do Telejornal e quando ela viu o meu nome a passar no rodapé da televisão quase chorou de emoção”, conta Teixeira, que aos 18 anos vai lutar por um lugar com Franque, Guirrugo e Victor.
{loadmodule mod_sppagebuilder,Leia mais…}