GIL CARVALHO E SÉRGIO MACUÁCUA
O ano 2023 está prestes a findar e, futebolisticamente, nada melhor que sentar à mesa com o presidente da Federação Moçambicana de Futebol (FMF) para o balanço depois de cerca de 365 dias intensos, com a bola a rolar pelo país adentro e não só, com emoção, polémicas, suspeições, troca de acusações e lágrimas de alegria, como as de 9 de Setembro, quando os “Mambas” vergaram o Benin no “Zimpeto” para ganharem um lugar no CAN-2023.
Feizal Sidat fala de um ano histórico em termos de resultados desportivos, a começar pelo desempenho da Selecção Nacional de Futebol no CHAN-2022, evento que teve lugar entre Janeiro e Fevereiro deste ano, na Argélia. Nesse evento continental, desportivamente, o país conseguiu algo inédito: os “Mambas” passaram à fase de grupos e só foram cair nos quartos-de-final, castigados pelo Madagáscar, um adversário que, à primeira vista, estava ao alcance, mas que se revelou superior nas quatro linhas.
O futebol não vive de “se”, mas o presidente da FMF acredita que sem aquelas peripécias que mancharam a imagem da Selecção Nacional, do órgão reitor do futebol nacional e do país, em geral, nomeadamente desentendimentos referentes à premiação, o que desembocou numa sucessão de greves dos jogadores de contornos incalculáveis, Moçambique teria chegado longe no CHAN, embelezando ainda a história que fizera ao alcançar os “quartos”.