Bairro do Aeroporto, original KaThlavana, é descrito pelo poeta e jornalista moçambicano Amosse Mucavele como sendo o “símbolo da transversalidade”. Aliás, ele é filho deste bairro, que também viu nascer Geny Cipriano Catamo, filho de Cipriano Catoma, natural de Sofala, e Quitéria Langa (Gaza).
Reza a lenda que em tempos o bairro estava coberto por um manto de pequenas plantas espinhosas silvestres. Uma espécie de ervas daninhas nada simpáticas aos pés descalços e não só. A acácia espinhosa de origem africana, conhecida em Moçambique por micaia, de folhagem miúda e picos enormes, é também uma das várias que em tempos constituíram a flora do KaThlavana.
KaThlavana é também berço do já falecido Malangatana Valente Nguenya, Lindo Lhongo, o dramaturgo, Alberto Chissano (escultor), Vasco Manhiça, Montaparnasse Negra, Elói Vasco (músico), Azmir, Simbine, Ukheyo, Amós Mawai, Bento Sitói, Bachito, Hambro, Thafu, o poeta Sangare Okapi, Dominguez e de Naftal Langa, este último com quem a família Catamo estabeleceu fortes ligações de amizade quando se estabeleceu neste bairro.
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