Volvidos cinco anos e 15 dias, Kamo-Kamo Cumbana regressou ao país que o viu nascer, depois de ter representado o futebol português pela porta do Vitória de Setúbal, clube de entrada na Europa. Para trás ficam memórias (boas e más) de muito aprendizado e experiência adquirida nas terras lusas.
A indicação de Kamo-Kamo ao corpo administrativo dos “sadinos” teve o dedo de Chiquinho Conde, campeão nacional de 2009 como treinador do Ferroviário de Maputo. Nessa fase, antes de rumar para Portugal, depois de deixar a União Desportiva do Songo, Chiquinho Conde já havia tomado conhecimento do fenómeno que estava a ser Kamo-Kamo.
Encontramó-lo nas bandas do Ka Mucoriana, bairro Polana Caniço, onde a sua carreira começa a ser desenhada nos vários pelados que ainda teimam em existir, mesmo perante os olhares cobiçosos de empresários e magnatas que a todo custo usurpam espaços públicos. Numa conversa descontraída com o desafio, Kamo-Kamo partilhou a experiência adquirida ao longo dos cinco anos em Portugal, onde chegou com apenas 19 anos.