ALMIRO SANTOS, em Abidjan
ARSÉNIO Maringule assistiu ontem (impávido, sereno e, sobretudo, sem cometer erros) à humilhação imposta pela Guiné-Equatorial aos anfitriões deste CAN, aos quais aplicaram uma goleada histórica (4-0), a maior até ao momento nesta fase final do CAN.
O árbitro auxiliar moçambicano fez parte da equipa liderada por um sudanês austero, que muito teve que se esforçar para controlar um jogo que deixou literalmente a Costa do Marfim a chorar.
Quanto ao nosso Maringule, bem se pode dizer que representou condignamente o país, pois que, actuando do lado contrário à tribuna de honra do imponente estádio construído em Ebimpe-Abidjan, há cerca de 40 quilómetros da principal cidade do país, ainda gerou empatia com o extremo costa-marfinense Diakité, que parecia estar com muita vontade de correr e explorar o corredor direito.