A Liga Desportiva de Maputo (LDM) está com problemas financeiros que podem impedir a sua participação no próximo Moçambola. Presentemente, a LDM, que teve a licença para participar no Moçambola e viu as suas instalações inspeccionadas e aprovadas para o início das actividades, é a única das onze equipas legalizadas do Moçambola que não esboçou qualquer gesto para o início das actividades.
Antes da decisão do Presidente da República, Filipe Jacinto Nyusi, sobre o regresso às competições, surgiu uma versão, não confirmada, de que a equipa da Liga Desportiva iria retomar os trabalhos se a Liga Moçambicana de Futebol (LMF) anunciasse a data do arranque do Moçambola-2020/21. No entanto, sabe-se que, com a situação da Covid-19, os principais patrocinadores da colectividade, que tem o seu campo principal no município da Matola, fecharam as “torneiras”, o que deixa o clube, que nos últimos dez anos foi o que mais títulos conquistou, nomeadamente quatro campeonatos (2010, 2011, 2013 e 2014), duas Taças de Moçambique (2012 e 2015), numa situação bastante delicada.
Ainda assim, os gestores da Liga Desportiva de Maputo continuam a acreditar numa reviravolta à situação, mas tudo está dependente de terceiros, ou seja, o clube deve encontrar urgentemente investidores ou parceiros que possam ajudar a suportar, em primeiro lugar, os ordenados da equipa principal de futebol e as despesas da participação no Moçambola, como alojamento, alimentação nas viagens, além dos estágios. Recorde-se que no Moçambola-2019 a Liga Desportiva conseguiu a manutenção “in extremis”, vencendo, na última jornada, o Desportivo Maputo por 5-4.
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