Numa altura em que são maiores as exigências para o cumprimento dos requisitos no sistema de licenciamento de clubes, para que estes se tornem profissionais e desenvolvam o futebol no país. A Federação Moçambicana de Futebol (FMF) entende que não basta apenas investir na formação de técnicos, pois é imprescindível apostar na formação e qualificação dos dirigentes desportivos.
Moçambique continua atrasado no que ao licenciamento de clubes diz respeito, facto que tem originado alguns retrocessos no desenvolvimento do futebol no país e, que até certo ponto, tem causado alguma preocupação nos órgãos internacionais, nomeadamente a Confederação Africana de Futebol (CAF) e a Federação Internacional de Futebol (FIFA).
É que, desde 2010 que o processo iniciou, o nosso país tem, a todo custo, de responder algumas das várias exigências impostas, não obstante a resistência, a falta de capacidade de gestão e também financeira que alguns clubes apresentam face à implementação. Mesmo assim, o director técnico da FMF, José Arnaldo Salvado, voltou a repisar que até 2026 o clube que não tiver um gestor de nível “C” não participará no Moçambola.