Matar uma ideia à nascença. Roubar o pensamento, esmagar as opções, censurar qualquer demonstração efectiva de existência. O lápis azul de Bruno Lage impôs um regime ditatorial, unicista, e acabou com todas as bolsas de resistência cónega. Espalhou o terror no Minho e fez quatro golos para voltar à Luz de consciência… aliviada. Foi assim desde o início. Lage sabia que o Moreirense vive das convicções de Ivo Vieira e sabia que se lhes permitisse a disseminação podia ter problemas sérios. O futebol apoiado, a partir do guarda-redes, de posse curta e em busca do génio Chiquinho não poderia sobreviver. Assim foi. Com uma pressão alta e fortíssima desde o início, o Benfica provocou erros, semeou a discórdia e agarrou uma vitória extremamente importante nesta Liga. O Moreirense nunca abandonou a sua forma de viver. Se chegou assim até aqui no quinto lugar da Liga, então muito bem, aceita-se. Mais estranha foi a opção de Ivo Vieira em deixar no banco os dois pontas-de-lança da equipa (Nené e Teixeira) e lançar o brasileiro só aos 60 minutos, com 0-3 no marcador.
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