Durante os últimos dez anos, uma legião de jogadores dominou o Moçambola. Alguns desses, além de ter jogado pela Selecção Nacional, conseguiram representar os clubes mais cotados de Moçambique. Ganharam títulos, trocaram de emblema para emblema e, presentemente, um número considerável está sem contrato. Os outros, mesmo vinculados contratualmente, não fazem parte dos planos das equipas técnicas. No caso do meio-campista Carlitos refere-se que já tem clube desde o ano passado. O médio criativo nado do Desportivo de Maputo chegou a pisar os palcos sul- -africanos através do Supersport United, passando pela Liga Desportiva de Maputo, onde ajudou a conquistar os primeiros títulos da história daquela colectividade, com a braçadeira de capitão. Ainda representou o Maxaquene, o Ferroviário da Beira, antes de regressar ao Desportivo, seu clube de coração. No ano passado, Carlitos foi para o Ferroviário de Nacala. Sofreu uma lesão, primeiramente, mas mesmo depois de recuperar não voltou a fazer parte do plantel, estando, como referimos, de lá a esta parte sem clube. Com 35 anos de idade, o médio acredita que ainda pode jogar, uma vez que, segundo o que nos contou, ainda tem pernas para demonstrar o seu talento sem se arrastar, mas caso não seja possível ser integrado em qualquer projecto, está disposto a enveredar pela carreira de treinador, por ter um curso para o efeito. Também Ruben, outro jogador de talento indiscutível, saiu do Costa do Sol depois de muitos anos ser dos mais acarinhados jogadores dos últimos tempos pelos adeptos, colegas, treinadores e dirigentes, indo parar em Nacala, precisamente no Ferroviário daquela região, mas o que se esperava dele esvaiu-se num desejo que desesperou aos exigentes adeptos “locomotivas”.
MOÇAMBOLA-2019 DESCARTA CARLITOS RUBEN, MUSTAFÁ, DIOGO E COMPANHIA
Por: Joca Estêvão
Fotos de arquivo
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