Os países africanos, em particular Moçambique, já podem organizar os Jogos da Commonwealth, ou seja, da Comunidade dos Países da Língua Inglesa, a partir de 2030. O desafio foi lançado à margem dos Jogos Africanos Acra-2023, realizados no mês passado, pelo novo presidente da Federação dos Jogos da Commonwealth, Chirs Jenkins Obe, eleito em Novembro, durante a Assembleia-Geral da instituição havida em Singapura.
A reunião magna também elegeu o actual secretário-geral do Comité Olímpico de Moçambique (COM), Penalva César, como membro da comissão desportiva da Federação dos Jogos da Commonwealth. Penalva César é, curiosamente, o único africano a integrar o Comité Desportivo da Federação da Commonwealth, que também integra membros da América, Ásia, Caraíbas, Europa e Oceânia.
César descreve o momento de grande euforia para os países africanos membros da Commonwealth, que por sinal são o bloco maioritário daquela organização política que integra as antigas colónias britânicas espalhadas por quase todo o mundo.
Os países africanos estiveram representados em Acra pelos ministros que tutelam o desporto, convidados por Chirs Obe para lhes transmitir a sua visão tendo em conta o facto de que a vontade política tem sido determinante para a organização de eventos desportivos internacionais.