A Patinagem em Moçambique, no caso particular o hóquei em patins, é das modalidades que mais glórias e alegrias tem dado além-fronteiras. A bandeira nacional é uma marca já assídua nos grandes palcos internacionais e granjeia o respeito da parte das grandes potências da modalidade. Todavia, urge a necessidade de internamente a casa ser arrumada porque não vale a pena festejar fora, quando internamente continua a imperar um mau ambiente no seio da família da patinagem. O epicentro da contratação assenta-se num método fora do normal que vão guiando a eleição do presidente da Federação Moçambicana de Patinagem (FMP).
Não é concebível e nem ético que o dirigente máximo da patinagem continue a ser eleito à luz de estatutos que dêem maior crédito ao grupo de membros-fundadores, portanto pessoas singulares, ao invés de se optar pela criação de associações, seguindo aquilo que rege a Lei do Desporto, no seu artigo 77, onde refere que as Federações Desportivas são de âmbito nacional e constituídas por Associações Desportivas. Ora, não que tenha nada contra os membros fundadores, até porque é preciso frisar que em tempo oportuno fizeram o seu trabalho e bem feito para constituição da Federação Moçambicana de Patinagem. Mas, volvidos cerca de 10 anos desde a criação do grupo, que deu luz a legalização da FMP, é de bom-tom que estes mesmos apoiem o novo elenco directivo, liderado por Eneas Comiche, na constituição de novas associações para que nas próximas eleições de 2024, se possa assistir a um pleito eleitoral mas pacífico, sem impugnações e outras situações do género, que em nada ajudam a manter a boa imagem da patinagem.
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