Por: Raimundo Zandamela, em Port Elizabeth
“Do or die” (fazer ou morrer) rapaziada, ou seja, a Selecção Nacional de Futebol, “Mambas”, têm a obrigação de vencer amanhã, no Isaac Wolfson Stadiump, às 15h00, a sua congénere do Botswana, caso não queira perder a oportunidade de garantir a sua quarta presença nas meias-finais da Taça COSAFA, que vem decorrendo na portuária cidade de Port Elizabeth, desde o dia 26 de Junho devendo terminar no dia 7 deste mês.
É que, à entrada para a derradeira jornada, os integrantes do grupo “A”, onde estão inseridos os adversários dos “Mambas”, todos estão empatados na pauta classificativa, na sequência das igualdades registadas nas duas jornadas já disputadas. Lembrando que na primeira a turma nacional empatou a uma bola diante da anfitriã África do Sul e, na segunda ronda, consentiu um nulo frente ao Eswatini.
Deste modo, de acordo com o regulamento da prova, os sul-africanos ocupam a primeira posição em virtude do critério “Fair Play”, ou seja, os Bafana Bafana estão com menos um cartão amarelo do que Moçambique, que ocupa a segunda posição, seguindo Botswana na terceira, e Eswatini, na última.
Sem margem para erro, Moçambique, que depende de si em parte, precisa de converter em golos o domínio que lhe tem caracterizado e torcer que a África do Sul e os demais oponentes não vençam nos seus respectivos jogos, considerando que as chances de a África do Sul passar para a fase seguinte são boas, sobretudo se conseguir garantir o triunfo sobre o Eswatini.
Não obstante, tal como já foi referenciado, Moçambique precisa de melhorar a sua eficácia e definir claramente uma estratégia que possa neutralizar os principais pontos fortes do Botswana, que apresenta uma equipa tacticamente disciplinada. Para tal, os “Mambas” devem estar emocional e mentalmente fortes para abordar da melhor maneira o jogo de amanhã.