O Grupo Recreativo Textáfrica de Chimoio teve um arranque infeliz no Moçambola, somando duas derrotas na deslocação a Xinavane, casa do Incomáti, e na recepção ao Ferroviário de Nampula, na Soalpo. Globalmente, sofreu quatro golos e não marcou um sequer, cifra que precipitou desabafos do treinador Amide Tarmamade, que coloca a possibilidade de atirar a toalha ao chão.
O treinador foi contratado há sensivelmente dois meses, depois da saída abrupta de Artur Comboio, que se queixou de falta de condições de trabalho. Bastaram duas jornadas para a massa associativa do clube “fabril” manifestar descontentamento com o rendimento da equipa. O treinador também se queixou de não treinar na Soalpo e das condições oferecidas aos atletas.
“Acho que esta equipa merece muito apoio, até aqui estamos a lutar contra tudo e todos, mas eu acho que as pessoas não TEXTÁFRICA entendem. Deviam aproximar-se ao clube para perceber o que se passa, se é o treinador ou A, B ou C que faz com que os jogadores fiquem assim desanimados. Sozinho, eu não vou conseguir dar injecção a estes jogadores. Se disserem que sou o culpado, bato com a porta e vou embora, não quero ver o Textáfrica nos últimos lugares”, referiu.
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