A Black Bulls deixa Maputo, hoje, rumo à capital congolesa, Brazzaville, onde domingo mede forças com o AS Otohô d´Oyo, em desafio da segunda “mão” da última eliminatória de acesso à fase de grupos da Taça CAF.
A viagem para a capital congolesa está marcada para as 14.00 horas, compreendendo ligações Maputo-Addis-Abeba-Brazzaville, cuja previsão de chegada é o início da tarde de amanhã, pelo que a delegação moçambicana irá pernoitar hoje na capital etíope.
Entretanto, mesmo com viagem já marcada para o meio da tarde, a Black Bulls não tira o pé do acelerador. Esta manhã, a partir das 9.00h, os “touros” voltam a subir ao relvado de Tchumene para mais uma sessão de treinos.
Em Brazzaville, a Black Bulls prevê fazer um treino ao princípio da noite de amanhã e outro, o oficial, na tarde de sábado, à hora do jogo do dia seguinte.
Os treinados por Hélder Duarte vão a Congo com a mínima vantagem (1-0) obtida no jogo da primeira “mão” disputada na tarde de sábado, mas a eliminatória está em aberto, o que agrega valor ao embate de domingo.
Esse desafio está marcado para as 15.30 horas locais, mais uma hora em Maputo, no Estádio Olímpico Alphonse Massamba-Débat, um recinto com capacidade para 33 mil pessoas.
É esperada uma lotação esgotada naquele que é também chamado de Estádio da Revolução, não fosse o local em que os congoleses proclamaram a independência do jugo colonial francês, a 15 de Agosto de 1960.
Os vencedores da Taça de Moçambique esperam um ambiente hostil na capital congolesa, onde já foram expressamente advertidos que não deverão levar consigo câmaras fotográficas ou de filmar.
Mesmo assim, o treinador da Black Bulls, Hélder Duarte, diz não estar preocupado com as adversidades, estando centrado no trabalho.
No Congo, a equipa do Tchumene precisa de um empate ou uma derrota com margem mínima, mas marcando golos, como são os casos de desaires por 1-2 ou 2-3 para transitar. Hélder Duarte não quer este tipo de contas, até porque advertiu que não vai a Brazzaville para defender ou jogar em contenção, mas sim para lutar pela vitória, jogando de forma habitual.
Se os “touros” transitarem irão chegar pela primeira vez à fase de grupos de uma competição africana, depois de falharem o acesso à Liga dos Campeões em 2022, ano da sua estreia, no qual foram eliminados pelo Petro de Luanda.
Já o Otohô, que também é um clube emergente no seu país, procura a segunda presença numa fase de grupos, depois da edição de 2021/22 em que esteve na Taça CAF.