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REPORTAGEM

MORTES DE MACHAVA E CHAMANGA CONSTERNAM TRIBO DO DESPORTO

O desporto moçambicano voltou a ser abalado por duas mortes na mesma semana. Os colossos Costa do Sol e Ferroviário de Maputo perderam ex-atletas, cujos restos mortais já foram a enterrar. Trata-se de António Machava, ex-central do Costa do Sol e da selecção nacional de futebol, que nos últimos anos era chefe do departamento de património e segurança, e Alberto Jossane Chamanga, ex-meio fundista do Ferroviário e mais tarde treinador do clube.

Enquanto futebolista, o “stopper” Machava, que tanto podia jogar a central (sobretudo nesta posição), assim como no meio- -campo, teve o pináculo da sua carreira quando se tornou num dos eleitos para representar Moçambique no CAN do Egipto, em 1986, por sinal a primeira Copa Africana das Nações de que Moçambique fez parte.

Nesse longínquo ano, Machava fez parte de um grande naipe de jogadores talentosos que foram ao Egipto, sob batuta do carismático Belmiro Manaca, como Joaquim João, Filipe Chissequere, Nacir, Faruk, os irmão Geraldo, Elcídio e Chiquinho Conde, Santinho, Almeida, Ferreira, Chababe, Nico, Manuel Cossa, Calton, Jerónimo, entre outros que deram tarde de glórias aos moçambicanos.

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Foi fundado no dia 24 de Junho de 1987 como presente da Sociedade do Notícias aos desportistas por ocasião dos 12 anos de Independência Nacional, que se assinalaram nesse mesmo ano.

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