O novo ciclo olímpico vai abrir, no caso de Moçambique, em Março de 2025, quando o Comité Olímpico (COM) e as federações nacionais se reunirem para avaliar a prestação do país nos Jogos de Paris-2024 e perspectivar os de Los Angeles-2028.
Nesse encontro, as federações deverão apresentar os atletas candidatos às bolsas. O COM e as federações verificarão os critérios de apuramentos dos candidatos a bolseiros.
À partida, todos os atletas que participaram nos Jogos de Paris, nomeadamente a pugilista Alcinda dos Santos, velejadora Deisy Nhaquile e a judoca Jacira Ferreira, as únicas que lograram a qualificação; mais Tiago Muxanga (boxe), Steven Sabino (Atletismo), Matthew Lawrence e Denise Doneli (natação) vão renovar as bolsas.
Outro exercício a ser feito em paralelo no encontro é identificar os atletas esperanças para o ciclo 2028/2032.
Enquanto isso não acontece, as federações das modalidades, através das quais Moçambique se fez representar em Paris, nomeadamente boxe, vela e canoagem, atletismo e natação, traçam possíveis cenários para Los Angeles-2028.
A expectativa aponta para a qualificação no boxe, vela e canoagem, modalidades que brindaram o país com apuramentos de atletas para os Jogos de Tóquio-2020 e Paris-2024, mais atletismo e natação, estas que procuram sem sucesso lograr o almejado sonho.
Contrariamente à natação, que ainda não qualificou nenhum atleta desde que Moçambique participa nos Jogos Olímpicos (1980, em Moscovo, na Rússia), o atletismo é a lendária modalidade que para além de apurar atletas já produziu medalhas olímpicas, através da estrela do desporto nacional, Lurdes Mutola, designadamente ouro nos Jogos de Sidney-2000, na Austrália, e bronze nos Jogos de Atlanta-1996, nos Estados Unidos da América, isto nos 800 metros.